Covidão no Rio: “Wilson Witzel mantinha o comando das ações”
No mandado de busca e apreensão contra Wilson Witzel, obtido por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves cita trecho do pedido do Ministério Público, segundo o qual "W.W. mantinha o comando das ações (auxiliado por H.W.), tendo seu secretário E.S., por meio da resolução SES nº 1991, delegado funções a G.N., criando-se estrutura hierárquica que deu suporte aos contratos supostamente fraudulentos"...
No mandado de busca e apreensão contra Wilson Witzel, obtido por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves cita trecho do pedido do Ministério Público Federal, segundo o qual “W.W. mantinha o comando das ações (auxiliado por H.W.), tendo seu secretário E.S., por meio da resolução SES nº 1991, delegado funções a G.N., criando-se estrutura hierárquica que deu suporte aos contratos supostamente fraudulentos”.
As iniciais referem-se, respectivamente, ao governador Wilson Witzel, à primeira-dama Helena Witzel, ao ex-secretário de Saúde Edmar Santos e ao ex-subsecretário Gabriell Neves.
A Operação Placebo mira contrato de R$ 835 milhões com a organização Iabas para administrar hospitais de campanha no estado.
Na decisão contra Witzel, Gonçalvez cita ainda o seguinte trecho do pedido do MPF:
“As provas coletadas até esse momento indicam que, no núcleo do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, foi criada uma estrutura hierárquica, devidamente escalonada a partir do governador, que propiciou as contratações sobre as quais pesam indícios de fraudes.”
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