Waldez Góes nega apropriação do salário de servidores
No processo que enfrenta no STJ, o governador do Amapá, Waldez Góes, nega ter se apropriado de parte dos salários dos servidores estaduais. A defesa diz que o governador reteve as quantias para pagar despesas correntes do estado, que estava em crise fiscal, como depósito de salários do funcionalismo e gastos com saúde...
No processo que enfrenta no STJ, o governador do Amapá, Waldez Góes, nega ter se apropriado de parte dos salários dos servidores estaduais.
O Ministério Público o acusa de peculato por atrasar pagamento aos bancos de parcelas descontadas dos salários dos funcionários para quitar empréstimos consignados.
A defesa diz que o governador reteve as quantias para pagar despesas correntes do estado, que estava em crise fiscal, como depósito de salários do funcionalismo e gastos com saúde.
Góes atribui a denúncia por peculato a desavenças políticas do MP e diz que, na primeira instância, a Justiça do Amapá absolveu secretários por considerar que não houve o crime.
“Não houve corrupção; houve escolha moral. No caso de cobertor curto, você deixa de comprar remédios para a saúde e atrasa salários ou você atrasa o pagamento aos bancos?”, diz a defesa.
O resultado do julgamento, que ficou para o segundo semestre, pode complicar a situação de outros governadores que também pedalaram com as parcelas destinadas aos bancos.
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