Você acha que o Brasil é uma nação de verdade?
Há um ano, publiquei na Crusoé um artigo intitulado "O que é uma nação". O mote foi a notícia de que Dilma Rousseff havia sido recebida na Sorbonne, em Paris, como "ilustre cidadã". Deixe-se a petista para lá -- o que interessa, principalmente neste 7 de setembro, é o que um ilustre cidadão de verdade, o francês Ernest Renan, disse na mesma Sorbonne, em 1882, sobre o conceito de nação, assunto do meu artigo: “Uma nação é, assim, uma grande solidariedade, constituída pelo sentimento de sacrifícios que fizemos e daqueles que estamos ainda dispostos a fazer...
Há um ano, publiquei na Crusoé um artigo intitulado “O que é uma nação”. O mote foi a notícia de que Dilma Rousseff havia sido recebida na Sorbonne, em Paris, como “ilustre cidadã”. Deixe-se a petista para lá — o que interessa, principalmente neste 7 de setembro, é o que um ilustre cidadão de verdade, o francês Ernest Renan, disse na mesma Sorbonne, em 1882, sobre o conceito de nação, assunto do meu artigo:
“Uma nação é, assim, uma grande solidariedade, constituída pelo sentimento de sacrifícios que fizemos e daqueles que estamos ainda dispostos a fazer. Ela supõe um passado; ela existe, contudo, no presente por um fato tangível: o consentimento, o desejo claramente expresso de continuar a vida em comum. A existência de uma nação é um plebiscito diário, assim como a do indivíduo é uma afirmação perpétua da vida.”
A atitude de boa parte dos brasileiros e de nossos governantes durante a pandemia reforçou a minha impressão de que temos muito a fazer para constituir uma nação, apesar de formalmente sermos uma há 198 anos, quando nos tornamos independentes.
Bom resto de feriado.
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