‘Viúvas da Teologia da Libertação’ dizem que Bolsonaro “profanou” ao ter ido a Aparecida
Blogs de esquerda estão alardeando um manifesto que teria sido assinado por 400 padres que condenam a ida de Jair Bolsonaro à Basílica de Nossa Senhora Aparecida (foto) no último dia 12. Os grupos que se autointitulam "Padres da Caminhada" e "Padres contra o Fascismo" dizem que o fato de o presidente da República ter participado de uma missa em homenagem à padroeira do Brasil -- para os católicos -- e ter feito uma leitura bíblica e uma consagração à Nossa Senhora configura "profanação"...
Blogs de esquerda estão alardeando um manifesto que teria sido assinado por 400 padres que condenam a ida de Jair Bolsonaro à Basílica de Nossa Senhora Aparecida (foto) no último dia 12.
Os grupos que se autointitulam “Padres da Caminhada” e “Padres contra o Fascismo” dizem que o fato de o presidente da República ter participado de uma missa em homenagem à padroeira do Brasil — para os católicos — e ter feito uma leitura bíblica e uma consagração à Nossa Senhora configura “profanação”.
O documento foi enviado ao arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, que naquele mesmo dia, em sermão pela manhã, sem a presença de Bolsonaro, disse que “pátria amada não pode ser pátria armada”.
Os padres argumentam, no documento, que Bolsonaro “usa e abusa da fé como palanque político” e “tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião”.
Ao contrário do que fez, na semana passada, quando visitou a Igreja Batista Central de Brasília e usou o púlpito para discursar politicamente, inclusive fazendo piadas de cunho sexual, em Aparecida Bolsonaro participou da missa como fiel e usou o microfone, com a autorização do bispo, apenas para fazer a leitura bíblica e a oração mariana. A Igreja, em tese, não pode impedir ninguém — nem mesmo ateus, criminosos, desalmados ou sociopatas — de frequentar templos e/ou participar de celebrações.
Os tais grupos “Padres da Caminhada” e “Padres contra o Fascismo” surgiram na década de 1990 e são formados por adeptos da Teologia da Libertação, tendo como referências, por exemplo, o excomungado Leonardo Boff e Frei Betto, o “padre do Lula”. Alguns de seus integrantes são religiosos ligados ao MST e a outros movimentos da esquerda.
“São associações livres, sem nenhum reconhecimento da Igreja. São religiosos aventureiros do cenário político de esquerda. Para eles, o PT é o partido do bem, sempre perseguido. São viúvas da Teologia da Libertação, os mesmos que ficaram 15 anos calados diante da corrupção dos governos do PT”, disse a este site, em reservado, um religioso com trânsito na cúpula da Igreja no Brasil.
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