A vitória de Amoêdo
"Até onde vão as chances de Amoêdo?" A pergunta foi feita por Helio Gurovitz, que comentou: "A esperança dele ficou clara na entrevista realizada hoje por G1 e CBN...
“Até onde vão as chances de Amoêdo?”
A pergunta foi feita por Helio Gurovitz, que comentou:
“A esperança dele ficou clara na entrevista realizada hoje por G1 e CBN. Ela se baseia na associação de um programa de governo explicitamente liberal na economia, menos radical, mas ainda conservador nos costumes, com uma postura ética a dissociá-lo dos partidos tradicionais e dos escândalos de corrupção. ‘Um país para ter prosperidade precisa de liberdade econômica e educação de qualidade, especialmente no ensino básico’, afirmou.
Deixou evidente seu pedigree liberal no campo econômico. Criticou os subsídios ao diesel, o tabelamento do frete e defendeu a privatização da Petrobras e de outras estatais (…).
A proposta de Amoêdo envolve tambem privatizar os bancos estatais, como Caixa e Banco do Brasil, se possível vendendo até a instituições estrangeiras (…).
Em nenhum momento sua visão liberal ficou tão evidente como quando criticou o combate à desigualdade, em detrimento daquele que julga mais importante, à pobreza. ‘Combater a desigualdade em vez da pobreza é pôr os recursos no caminho errado”, disse. ‘O Japão é mais desigual que o Afeganistão, nem por isso a qualidade de vida é melhor no Afeganistão’ (…).
Sem tempo de TV nem palanques regionais, é provável que já tenha alcançado seu maior objetivo nesta eleição: tornar seu nome conhecido. Na hora de digitar os números na urna, o mais provável é que seu eleitor, interessado acima de tudo em impedir a volta do PT ao poder, acabe votando nalgum candidato com chances maiores de vencer um segundo turno contra Fernando Haddad. Pode ser Alckmin, Marina Silva ou o próprio Bolsonaro. Sejá lá quem vença, a eleição já terá representado uma vitória para Amoêdo.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)