Vaza Toga: AGU de Lula sai em defesa de Moraes
Jorge Messias afirmou que as decisões de Moraes contam com a "fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa"
O advogado-geral da União, Jorge Messias, saiu em defesa nesta quarta-feira, 14, do ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusado de adotar ações “fora do rito” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para abastecer o inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal.
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No X, Messias afirmou que Moraes tem atuado com “absoluta integridade” e que suas decisões contam com a “fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa”.
“O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu Messias no X.
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A Vaza Toga
Mensagens de texto de assessores de Moraes indicam o uso “fora do rito” do TSE para avançar o inquérito das fake news no STF, diz reportagem da Folha de S. Paulo, publicada em 13 de agosto.
O Antagonista decidiu batizar o escândalo de “Vaza Toga”.
Segundo a Folha, o setor de combate à desinformação do TSE forneceu material ao gabinete de Moraes no STF.
“As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano“, diz o jornal.
As trocas de informação ocorriam pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.
De acordo com a reportagem, o “maior volume de mensagens com pedidos informais” envolveu o então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, e o “assessor mais próximo de Moraes no STF”, o juiz instrutor Airton Vieira.
“As mensagens mostram que Airton Vieira (STF) pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Jair Bolsonaro (PL). Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.”
O jornal afirma ter acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos de assessores de Moraes, incluindo Vieira, que é o primeiro auxiliar do gabinete do ministro no Supremo.
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