Vacina contra Covid agora faz parte do calendário infantil
O Ministério da Saúde anunciou uma mudança no esquema de vacinação contra a Covid, nesta segunda-feira, 1º, visando proteger ainda mais as crianças. Agora, o imunizante contra a doença será incluído no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a quatro anos e 11 meses...
O Ministério da Saúde anunciou uma mudança no esquema de vacinação contra a Covid, nesta segunda-feira, 1º, visando proteger ainda mais as crianças. Agora, o imunizante contra a doença será incluído no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a quatro anos e 11 meses.
Além disso, o Ministério passou a recomendar uma dose anual ou semestral da vacina para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais, que possuem maior risco de desenvolver formas graves da doença. Anteriormente, esses grupos não recebiam doses periódicas.
Essa medida surge após dez capitais brasileiras registrarem um aumento nos casos de Covid em seus territórios. As cidades afetadas são Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória.
A partir de 2024, também será realizada a vacinação de pessoas com mais de cinco anos – mesmo aquelas que não pertencem aos grupos prioritários – que ainda não foram vacinadas anteriormente ou receberam apenas uma dose.
Essas pessoas poderão iniciar ou completar o esquema primário de vacinação, que consiste em duas doses com um intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.
No caso das crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e a terceira dose aos nove meses. Todas as crianças entre seis meses e cinco anos, que ainda não foram vacinadas ou ou estão em atraso, poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda, e oito semanas entre a segunda e a terceira.
É importante ressaltar que crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19 não precisam receber doses adicionais neste momento.
Em outubro do ano passado, a organização não governamental Oxfam Brasil divulgou uma nota técnica alertando para a falta de autossuficiência do país na produção de vacinas.
Segundo o documento intitulado “Capacidade de Produção de Vacinas no Brasil”, o Brasil importa cerca de 90% da matéria-prima necessária para a fabricação de vacinas e medicamentos, além de 50% dos equipamentos médicos.
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