URGENTE: PGR DENUNCIA MINISTRO DO TCU E FILHO POR TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de denunciar o ministro do TCU Aroldo Cedraz e seu filho, o advogado Tiago Cedraz, pelo crime de tráfico de influência...
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de denunciar o ministro do TCU Aroldo Cedraz e seu filho, o advogado Tiago Cedraz, pelo crime de tráfico de influência.
Eles são acusados de negociar e receber dinheiro da empresa UTC Engenharia com o propósito de influenciar o julgamento de processos referentes à Angra 3 que estavam em andamento no TCU.
O valor total do contrato era de quase R$ 3,2 bilhões, montante que seria pago ao consórcio vencedor do certame, que tinha entre os integrantes a construtora UTC. A denúncia foi encaminhada ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin.
A denúncia é resultado de inquérito instaurado em 2015 após declarações do empresário Ricardo Pessoa, que firmou acordo de colaboração premiada com o MPF.
Na peça, Raquel Dodge detalha o processo de apuração e as provas reunidas pelos investigadores, como elementos que comprovam a entrega de dinheiro em São Paulo, na sede da UTC e, em Brasília, no endereço onde funciona o escritório de Tiago Cedraz.
“Cruzamentos entre os registros de viagens, entrada dos envolvidos na sede da empresa, tabela de pagamentos apresentada pelo colaborador e documentos apreendidos no escritório do advogado também confirmam a relação entre Ricardo Pessoa e Tiago Cedraz. Segundo as investigações, o primeiro acerto foi firmado em 2012 e os pagamentos – feitos de forma parcelada e em espécie – ocorreram até 2014. No total foram pagos R$ 2,2 milhões, ao longo do período de tramitação dos processos”, diz o MPF.
Ainda conforme descreve a denúncia, Tiago Cedraz era auxiliado por Luciano Araújo – que recebia os pagamentos mensais – e por Bruno Galiano – responsável por dar suporte técnico às tratativas ilícitas. Os dois também foram denunciados.
Luciano Araújo é tesoureiro do Solidariedade, de Paulinho da Força, enquanto Tiago é secretário de Assuntos Jurídicos do partido.
Tiago e Bruno Galiano, seu sócio, também são alvos da Operação Registro Espúrio.
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