União Brasil já fala em “apoio crítico” ao governo Lula
A União Brasil deve realizar, na segunda quinzena de novembro, uma ampla reunião da executiva nacional da sigla com deputados federais, senadores e governadores eleitos para discutir o posicionamento do partido ao longo do governo Lula...
A União Brasil deve realizar, na segunda quinzena de novembro, uma ampla reunião da executiva nacional da sigla com deputados federais, senadores e governadores eleitos para discutir o posicionamento do partido ao longo do governo Lula.
O assunto começou a ser discutido ao longo desta segunda-feira (31), após o segundo turno das eleições presidenciais, nos grupos de WhatsApp da sigla.
Neste momento, a expectativa é que o partido adote um posicionamento semelhante ao instituído durante a gestão Jair Bolsonaro: apoiar as pautas que sejam convergentes à visão do partido. “Você pode ajudar o país a se desenvolver, sem fazer parte da base”, disse a este site o líder da sigla na Câmara, Elmar Nascimento (BA).
Durante o governo Bolsonaro, o partido chegou a ter três ministros: Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Onyx Lorenzoni (Casa Civil, da Cidadania, do Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura). Mesmo assim, os parlamentares da União afirmam que não eram obrigados a votar de acordo com o governo federal.
Assim, a União Brasil apoiaria uma agenda mais pragmática, caso o PT não queira enveredar totalmente para a esquerda no governo Lula 3.0.
“Ninguém quer postergar a polarização que atrapalha o desenvolvimento do país. E, para isso, você não precisa estar aderindo ao governo”, ressaltou o parlamentar.
Em 2023, a União terá 59 parlamentares e será a terceira maior bancada da Câmara. No Senado, o partido terá nove cadeiras. O partido também elegeu quatro governadores: Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas) e Marcos Rocha (Rondônia).
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