Um velho novo líder para o PSDB de SP
Os tucanos paulistas elegeram o ex-deputado estadual Marco Vinholi para liderar a sigla novamente
Após um longo período à deriva, o diretório estadual do PSDB de São Paulo enfim escolheu um novo presidente. Na quarta-feira, 6, os tucanos paulistas elegeram o ex-deputado estadual Marco Vinholi para liderar a sigla novamente.
Segundo O Estado de S.Paulo, a reunião do partido contou com a participação de 97 dos 105 membros do colegiado.
Vinholi presidiu o PSDB do estado de São Paulo até novembro de 2023, quando foi removido do posto pelo ex-presidente nacional do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Eleição ameaçada?
Após a reunião virtual que elegeu Vinholi, circulou no WhatsApp uma nota atribuída ao prefeito de Santo André, Paulo Serra, dizendo que o encontro teria sido “cancelado por motivo técnicos”.
O prefeito, que ocupava a presidência do partido interinamente, afirmou ao jornal que não era candidato à presidência do partido e confirmou a vitória de Vinholi no pleito.
Ligado ao grupo político de Eduardo Leite, Paulo Serra propôs que a decisão sobre a liderança do partido fosse adiada pela terceira vez, mas a proposta foi rejeitada pela maioria.
Marco Vinholi pertence ao grupo político do PSDB que era ligado ao ex-governador João Doria, adversário de Leite no partido.
Quem fará parte da Executiva Estadual do PSDB?
Além do presidente Marco Vinholi, a Executiva Estadual do PSDB terá como vice-presidentes Alexandre Araújo, Bruna Furlan e Fernando Fernandes.
O tesoureiro do partido será Luiz Chrysostomo e o secretário-geral, Carlos Alberto Balotta.
O que fará o PSDB nas eleições municipais?
Após a definição da nova Executiva Estadual, a expectativa é que o PSDB de São Paulo defina sua estratégia para as eleições municipais de outubro.
Na capital paulista, os tucanos têm três opções: lançar candidatura própria, apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) ou apoiar a candidatura de Tabata Amaral (PSB).
Importante liderança nacional do PSDB, o governador Eduardo Leite expressou sua oposição ao apoio de seu partido à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
“Respeito o prefeito Ricardo Nunes. Seu trabalho começou com o PSDB, inclusive com o prefeito Bruno Covas. Mas houve uma escolha de se associar justamente ao Bolsonaro, o que diverge e destoa do que o PSDB busca representar, uma alternativa nesse contexto político nacional da polarização”, afirmou Leite em entrevista ao Globo.
O governador cogita disputar a Presidência em 2026.
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