Um panfleteiro do Hamas na Câmara
Um homem foi flagrado nesta quarta-feira, 24, circulando pela Câmara dos Deputados com uma camiseta do Hamas enquanto entregava panfletos a parlamentares
Um homem foi flagrado nesta quarta-feira, 24, circulando pela Câmara dos Deputados com uma camiseta do Hamas enquanto entregava panfletos a parlamentares presentes em sessão da Comissão de Legislação Participativa, que discutia a “crise humanitária na Faixa de Gaza”.
A audiência pública foi realizada a pedido dos deputados João Daniel (PT-SE) e Padre João (PT-MG).
No vídeo oficial, transmitido ao vivo pela TV Câmara, o panfleteiro utiliza uma camiseta verde do grupo terrorista e entrega panfletos pró-Hamas, com a frase “Não à ocupação de Gaza” no título.
Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas invadiram Israel, assassinando pelo menos 1.200 inocentes e levando 239 reféns para a Faixa de Gaza.
Reação da oposição
No plenário da Câmara, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) pediu a mesa diretora da Casa que investigue a presença de um panfleteiro do Hamas no Congresso.
“Isso não é possível. Isso aqui é uma casa séria, é a casa do povo. Nós temos, é claro, divergências de ideias, mas uma coisa é certa. Ninguém aqui pode apoiar um grupo terrorista, que acabou de fazer no dia 7 de outubro passado, um ataque tenebroso que vitimou inclusive mulheres e crianças de forma bárbara. Terrorismo”, afirmou.
“Peço que a mesa, que a Casa investigue essa situação. Quem é esse homem, transitado dentro de uma comissão da Casa, com uma camiseta do Hamas”, acrescentou.
O ex-ministro Fabio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro, também criticou a presença do homem com a camiseta do Hamas na Câmara.
“Atualmente muito se fala em LIBERDADE. A liberdade de expressão no Brasil anda muito abalada e contestada. Um indivíduo entrar na Câmara vestido uma camiseta exibindo e promovendo o HAMAS, um notório GRUPO TERRORISTA, que depois de 200 dias, ainda mantém REFÉNS, que estuprou, matou, mutilou, é um tapa na cara na sociedade. Medidas URGENTES necessitam ser tratadas e tomadas. Chega de teatros e fingirmos que tudo está bem no Brasil”, escreveu Wajngarten na rede social X, antigo Twitter.
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