Um dos grandes do PCC é morto a tiros em Minas Gerais
Membro do PCC é assassinado em Patrocínio. Carlos Juscelino, conhecido como 'Nem Sem Terra', foi morto a tiros.
Na noite desta sexta-feira, o interior de Minas Gerais foi palco de um acontecimento que repercutiu nas esferas policial e social. Carlos Alexandre da Silva Juscelino, conhecido pelo codinome “Nem Sem Terra” e membro do primeiro Comando da Capital (PCC), foi brutalmente assassinado a tiros em Patrocínio, um município que raramente figura nas páginas policiais por eventos dessa magnitude.
Antecedentes criminais e a vida sob regime domiciliar
Com uma ficha criminal extensa e marcada por mais de 20 assassinatos, além de diversos casos de tortura, “Nem Sem Terra” havia sidos condenado originalmente a 72 anos de prisão. No entanto, na semana passada, ele havia obtido o direito de cumprir sua pena em regime domiciliar, uma decisão que levantou debates e questionamentos sobre sua execução. Seu papel de liderança no tráfico de drogas na região Oeste de Belo Horizonte, no Morro das Pedras, o colocava como uma figura proeminente e temida, sendo considerado um dos maiores traficantes de Minas Gerais.
Detalhes do assassinato que chocou Patrocínio
O crime ocorreu em uma avenida movimentada de Patrocínio, quando um outro homem, ainda não identificado, aproximou-se de Juscelino e efetuou diversos disparos, atingindo-o principalmente no peito. “Nem Sem Terra” foi socorrido, mas os esforços foram em vão; ele faleceu no local do crime, tendo sua morte confirmada pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que prontamente atenderam a ocorrência.
O que se sabe sobre as investigações?
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) emitiu uma nota informando que deslocou a perícia oficial para o local do acontecimento imediatamente após os fatos. Foram realizados os primeiros levantamentos e coleta de vestígios na cena do crime. No entanto, até o momento, a autoria e as motivações por trás do assassinato de Juscelino ainda estão sob investigação. O caso continua a ser um quebra-cabeça para as autoridades, alimentando especulações e temores acerca de possíveis retaliações ou confrontos subsequentes.
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