TSE se prepara para as eleições mais tensas desde a redemocratização
"Dia de eleição é dia de festa. É a grande festa da democracia. Não é dia de ódio, de violência, de agressão", disse Alexandre de Moraes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (29). Apesar da fala, a corte se preparou como nunca para o ciclo eleitoral...
“Dia de eleição é dia de festa. É a grande festa da democracia. Não é dia de ódio, de violência, de agressão”, disse Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (29). Apesar da fala, a Corte se preparou como nunca para o ciclo eleitoral deste ano, considerado um dos mais tensos desde a redemocratização.
Em virtude de ininterruptas ameaças, houve reforço do esquema de segurança no TSE. A Corte trabalha até mesmo com a possibilidade de levar a apuração para fora do edifício-sede, caso algo mais grave seja constatado no processo eleitoral.
Diante dos ataques sucessivos feitos por Jair Bolsonaro às eleições, o Tribunal tornou o processo de preparação das urnas o mais transparente possível. Houve até convite aos presidenciáveis e líderes partidários para conhecer a suposta “sala secreta” de totalização dos votos.
Durante o dia da eleição, todos os ministros do TSE estarão na sede em Brasília, além de Rosa Weber, que preside o Supremo Tribunal Federal (STF), e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. O mineiro tem participado de agendas com observadores internacionais.
O objetivo é mostrar que os poderes Legislativo e Judiciário estão alinhados para garantir a lisura das eleições, mesmo que o chefe do Executivo não aceite uma eventual derrota.
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