TSE rebate Bolsonaro e nega possíveis vulnerabilidades do sistema eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota rebatendo declarações de Jair Bolsonaro (foto) sobre o sistema eleitoral e as supostas falhas apontadas pelas Forças Armadas...
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota rebatendo declarações de Jair Bolsonaro (foto) sobre o sistema eleitoral e as supostas falhas apontadas pelas Forças Armadas.
De acordo com a Corte, o pedido de informações das Forças Armadas apresenta dúvidas sobre funcionamento do sistema eleitoral e não há levantamento sobre possíveis vulnerabilidades.
Segundo o TSE, “o pedido do representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral foi protocolado próximo do recesso, quando os profissionais das áreas técnicas fazem uma pausa. Após este período, o conteúdo começou a ser elaborado e será encaminhado nos próximos dias”.
“São dezenas de perguntas de natureza técnica, com certo grau de complexidade. Tudo está sendo respondido, como foi devidamente comunicado ao referido representante. Cabe destacar que são apenas pedidos de informações, para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades. As declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”, disse o TSE.
Como mostramos, a Corte vai realizar entre os dias 11 e 13 de maio o teste de confirmação das correções aplicadas decorrentes dos resultados obtidos no Teste Público de Segurança das urnas eletrônicas, de acordo com calendário divulgado pela Corte.
Em novembro do ano passado, como também mostramos, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, anunciou que, dos 29 planos de ataque às urnas eletrônicas durante a semana de testes, cinco deles encontraram “achados”, ou seja, algum ponto que poderia ser aperfeiçoado e que em maio de 2022 esses mesmos casos seriam analisados novamente.
Na época, o primeiro “achado” que mais chamou a atenção de Barroso foi o da Polícia Federal, que ultrapassou a rede de transmissão e conseguiu entrar na rede do TSE. Segundo o ministro, embora não seja grave, o caso é considerado relevante. “Só consideramos grave algo que pode mexer no resultado. E nada até agora se apresentou com esse potencial, mas é relevante”, disse.
Como mostrou Diogo Mainardi, o blefe de Jair Bolsonaro é sempre igual. Na quinta-feira, no cercadinho, ele disse que o Brasil vive uma ditadura e que, “nos próximos dias, algo vai nos salvar”. À noite, no Facebook, ele mostrou que não tem absolutamente nada na mão.
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