TSE rebate Bolsonaro e general e diz que analisou sugestões de militares
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse nesta terça-feira (19) que já analisou as propostas feitas pelos militares ao processo eleitoral brasileiro. Na última quinta-feira (14), o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, assim como o coronel Marcelo Nogueira de Souza, criticaram a corte eleitoral em audiência no Senado...
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse nesta terça-feira (19) que já analisou as propostas feitas pelos militares ao processo eleitoral brasileiro. Na última quinta-feira (14), o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, assim como o coronel Marcelo Nogueira de Souza, criticaram a corte eleitoral em audiência no Senado.
O general chegou a dizer que três propostas feitas por eles poderiam resolver todas as críticas em relação dos militares com as eleições. Elas seriam: a realização de teste de integridade das urnas nas mesmas condições das eleições; Testes Públicos de Segurança (TPS) nas novas urnas adquiridas a partir de 2020; e o TSE tornar efetiva a fiscalização e a auditoria pelas entidades em toda as fases do processo. Elas foram replicadas por Bolsonaro ontem.
O TSE disse que já tratou destas questões.
“Elas receberam, como dezenas de outras propostas, os devidos encaminhamentos, que respeitaram a legislação eleitoral em vigor”, explicou a corte, em um comunicado.
Sobre o teste de integridade, que ocorre no dia da eleição, a corte diz que aumentou por seis as urnas avaliadas, e que procedimento é regulamentado por norma específica, que deve ser rigorosamente cumprida pelos técnicos da Justiça e pelos responsáveis pela logística da eleição.
Em relação às novas urnas, o TSE afirma que firmou entendimento com a USP para o teste das máquinas, inclusive repetindo análises já feitas em urnas de todas as edições anteriores.
Ao tratar da auditoria, o TSE diz que já acertou para 1º de agosto uma reunião com todas as entidades interessadas em participar da fiscalização. A corte lembrou que se submete sim à auditoria externa, do Tribunal de Contas da União (TCU). Na semana passada, a corte de contas disse que a Justiça Eleitoral tem mecanismos para garantir eleições limpas.
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