O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta quinta-feira (27) um direito de resposta pedida pela campanha de Fernando Haddad (PT; foto) contra Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos; foto), na eleição ao governo do estado de São Paulo.

O candidato de Bolsonaro usou a fala de Lula que chama parte do agronegócio de “fascista” para atribuir a questão ao candidato petista ao governo. Para a maior parte dos ministros, prevaleceu a tese de que o fato não foi descontextualizado e não houve edição na fala.

O ministro Carlos Horbach foi contrário ao pedido de direito de resposta por entender que ao TSE “não cabe proceder como editora da verdade, consertando o sentido das palavras que foram proferidas por determinado candidato no contexto de uma disputa eleitoral.”

Apenas os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski se colocaram a favor do direito de resposta. O argumento de ambos, que foram vencidos, é que a campanha de Tarcísio havia se valido de falas verdadeiras para gerar uma conclusão falsa.