A troca de tiros entre Persio Arida e Paulo Guedes
É realmente uma pena que Paulo Guedes tenha recusado o convite para ir ao Roda Viva. Seria interessante, como dissemos, assistir ao tiroteio entre Guedes, ministro da Fazenda do candidato Jair Bolsonaro, e Persio Arida, o coordenador do programa econômico do candidato Geraldo Alckmin. Como não haverá esse tiroteio no programa, só resta recuperar a troca de tiros (pública) mais recente...
É realmente uma pena que Paulo Guedes tenha recusado o convite para ir ao Roda Viva.
Seria interessante, como dissemos, assistir ao tiroteio entre Guedes, ministro da Fazenda do candidato Jair Bolsonaro, e Persio Arida, o coordenador do programa econômico do candidato Geraldo Alckmin.
Como não haverá esse tiroteio no programa, só resta recuperar a troca de tiros (pública) mais recente.
No domingo, Arida disse o seguinte ao Estadão:
“Paulo Guedes é mitômano, criou falsa narrativa pela qual PSDB e PT são iguais e que tudo no Brasil foi errado porque ele e os liberais nunca estiveram no poder. Ele nunca escreveu um artigo acadêmico de relevo, tornou-se um pregador liberal. Falar é fácil, fazer é muito mais difícil. Nunca faltaram bons economistas liberais no Brasil. O problema sempre foi a falta de políticos com essas convicções. Se economista liberal resolvesse, o governo Dilma tinha sido um sucesso: Joaquim Levy, também da Universidade de Chicago e, ao contrário de Guedes, com enorme experiência prévia, foi nomeado para a Fazenda. O presidente faz o que quer e não o que combinou com o economista. Quem tem a caneta manda.”
Foi uma resposta ao que Guedes disse sobre ele, em 15 de abril, no mesmo Estadão:
“Você acredita que Persio Arida é liberal? Acredita que Alckmin é liberal? Tenho de acreditar que Bolsonaro está mais próximo (de ser liberal). Ele não é idiota, né? (…) Se o Persio Arida acredita no Alckmin, acho que posso acreditar no Bolsonaro.”
E também à acusação de Guedes, feita na Piauí, de que Arida teria vazado informação privilegiada quando estava de saída da presidência do Banco Central.
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