Toffoli voltou de Roma em jatinho de empresário
O ministro do STF participou em outubro de evento patrocinado pela JBS e voltou ao Brasil no avião do empresário Luiz Osvaldo Pastore
Entre 11 e 12 de outubro, o ministro Dias Toffoli (foto), do Supremo Tribunal Federal, participou em Roma, na Itália, de um evento do grupo Esfera, que teve como um dos patrocinados o grupo JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Segundo o jornal O Globo, o magistrado retornou ao Brasil no avião do empresário Luiz Osvaldo Pastore, que em 2022 concorreu ao Senado como suplente na chapa de Flávia Arruda.
Osvaldo Pastore é empresário do setor de importação de cobre e alumínio e, em 2022, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 453,5 milhões.
Em 2018, Pastore tentou obter —sem sucesso— uma vaga no Senado italiano pela Liga Norte, o partido de Matteo Salvini, que apoiou a eleição de Giorgia Meloni como primeira-ministra da Itália.
Em nota, Toffoli afirmou ao jornal carioca que “não cobra nenhum tipo de cachê e tem as despesas de passagem e hospedagem pagas pelo evento, sem gasto de dinheiro público”. Sobre Osvaldo Pastore, disse ser seu “amigo pessoal”, mas que “não há conflito de interesses”, pois não julga processos do empresário no STF.
Evento patrocinado pela JBS
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o ministro Dias Toffoli foram escalados como palestrantes do II Fórum Internacional, evento promovido pelo grupo Esfera Brasil, e que teve como um dos patrocinados o grupo JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Toffoli fez a sua participação em um painel ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi.
Além do grupo JBS, o evento foi patrocinado pelas empresas Ambipar, Cedro Mineração, OncoClínicaCO, TotalPass e Banco Master.
A reunião em Roma reuniu autoridades brasileiras e italianas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi para Roma em um voo da FAB, ao lado do seu possível sucessor, Davi Alcolumbre.
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Comentários (10)
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
03.11.2024 15:55Se chegar para julgamento no STF algo semelhante, mas ligado a um servidor comum, sem nenhum parentesco importante, só não haverá pena de morte ou de prisão perpétua (exceto em alguma nova interpretação da Carta Magna).
José Mancusi
03.11.2024 15:41Uma vergonha!!!
Andre Luis Dos Santos
03.11.2024 13:20Tudo muito republicano.
Angelo Sanchez
03.11.2024 13:04Quem se junta a corrupto, só pode ser cúmplice, portanto, também é um deles, a roubalheira toda que levou o Brasil no fundo do poço, tem agora um Ministro do Supremo como padrinho dos irmãos Batista, que foram penalizados por corrupção e depois absolvidos pelo STF.
MARCEL SILVIO HIRSCH
03.11.2024 11:24E tão mais fácil ser bandido que mocinho. Basta ter dinheiro suficiente para chegar no preço do mocinho.
MARCEL SILVIO HIRSCH
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