Toffoli e Fux vencem Alexandre de Moraes e Jaques Wagner em disputa no STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, em sessão nesta quarta-feira (23), uma lista com quatro desembargadores que concorrerão às duas indicações de Lula para compor a corte...
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, em sessão nesta quarta-feira (23), uma lista com quatro desembargadores que concorrerão às duas indicações de Lula para compor a corte. Entre os nomes mais votados, estão indicações apoiadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Dias Toffoli. Enquanto isso, indicações apoiadas pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não foram para a frente.
A lista quádrupla de desembargadores conta com Carlos Vieira Von Adamek, do TJ paulista — o único a ter conseguido mais da metade dos votos ainda na primeira rodada de votação; José Afrânio Vilela, do TJ mineiro; Elton Leme, do TJ fluminense; e Teodoro Santos, do TJ cearense.
Adamek contava com o apoio de Dias Toffoli para concorrer ao cargo; Elton Leme faz parte do círculo de apoio de Fux, que também une outros ministros oriundos do Rio de Janeiro.
Ainda na primeira rodada, ficou de fora da disputa o desembargador Airton Vieira, que era apoiado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes — ele teve apenas seis votos. No segundo round, caiu Maurício Kertzman, juiz baiano cuja candidatura era apoiada pelo ex-governador petista. Além dele, Honório Filho (PE) e Erivan Lopes (PI) caíram nesta altura da disputa. A última vaga, preenchida por Teodoro Santos, tem a digital de Raul Araújo, o ministro cearense do STJ.
Estes nomes serão encaminhados, primeiramente, ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que atua junto com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, na indicação que Lula escolherá. As definições de hoje encerram uma das disputas por indicações públicas mais abertas da história da corte, com seguidas denúncias de ações dos concorrentes vazando para a imprensa. Há ainda uma terceira vaga em discussão: a de um advogado que deve ocupar a cadeira deixada pelo ex-ministro Félix Fischer, aposentado em 2022.
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