Toffoli defende inquérito das fake news e diz que ele investiga ‘máquina de desinformação’
Dias Toffoli afirmou nesta terça (28) que o inquérito das fake news --usado para censurar Crusoé e O Antagonista no ano passado-- não investiga críticas ao STF, mas sim uma "máquina de desinformação" que usa robôs e perfis falsos para desacreditar instituições democráticas...
Dias Toffoli afirmou nesta terça (28) que o inquérito das fake news –usado para censurar Crusoé e O Antagonista no ano passado– não investiga críticas ao STF, mas sim uma “máquina de desinformação” que usa robôs e perfis falsos para desacreditar instituições democráticas.
“Não podemos normalizar, condescender e aceitar as fake news como um fenômeno inevitável. Não podemos aceitar isso como algo impossível de combater. Temos que ter instrumentos, regulação, responsabilidade do mercado a respeito desses temas”, declarou o presidente do Supremo, em seminário virtual organizado pelo site Poder360.
Toffoli defendeu ainda o que chamou de “aprofundar o debate sobre arcabouço normativo”, acrescentando que isso “compete ao Congresso, ouvindo toda a sociedade”.
E insistiu no argumento de que é necessário investigar práticas criminosas. “Usando aquela velha frase usada em Brasília – jabuti não sobre em árvore, ou foi enchente ou foi mão de gente. Se existe noticia falsa, é porque isso interessa a alguém.”
O Antagonista obviamente concorda com a necessidade de investigar práticas criminosas. Mas relembra: o inquérito das fake news é, na origem, inconstitucional.
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