Terça Livre pede que STF derrube decisão que suspendeu redes sociais do canal
O Canal Terça Livre apresentou ao Supremo Tribunal Federal um mandado de segurança em que pede que a Corte suspenda decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio de todas as contas bancárias da empresa e a remoção de todas as contas e perfis nas plataformas digitais como YouTube Instagram, Facebook e Twitter...
O Canal Terça Livre apresentou ao Supremo Tribunal Federal um mandado de segurança em que pede que a Corte suspenda decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio de todas as contas bancárias da empresa e a remoção de todas as contas e perfis nas plataformas digitais como YouTube Instagram, Facebook e Twitter.
Além da prisão preventiva com fins de extradição, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias de Allan dos Santos, assim como a suspensão de seus perfis nas redes sociais e a desmonetização de canais. A pedido da Polícia Federal, o ministro autorizou ainda a quebra dos sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do blogueiro bolsonarista, desde janeiro de 2020.
Segundo a defesa do canal, a exclusão de todas as plataformas e o bloqueio de todas as contas bancárias com o corte injustificado de suas receitas representa a quebra forçada de um projeto que emprega mais de 50 colaboradores.
“Não existe qualquer monetização do conteúdo na plataforma dos afiliados à BBTV. É o Google, proprietário do YouTube, quem paga o criador do conteúdo por meio de anúncios, doações marcadas como superchat ou pela assinatura do Clube de Membros. Como se depreende dos excertos, a tese de monetização para “lavagem de dinheiro ou sonegação” novamente é conduta que precisa ser apurada, não tendo demonstrado minimamente algum conhecimento sobre a empresa BBTV e os serviços por ela prestados de forma a justificar a suspeição aventada de lavagem de dinheiro e sonegação”, disse.
De acordo com o canal, “a decisão também não aponta os integrantes da suposta organização criminosa que configure pluralidade de pessoas reunidas de forma estruturada e com divisão de tarefa.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)