Na porta do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro explicou melhor a ideia de criar um benefício em dinheiro para trabalhadores informais que podem perder postos de trabalho com o novo coronavírus.

“O que o Paulo Guedes falou para mim hoje, que a economia informal teria uma ajuda por algum tempo, algo parecido com um voucher. Está faltando definir o montante e como você vai organizar esse pagamento”, disse à imprensa na porta do Palácio da Alvorada.

“Recebi ontem o presidente do sindicato de hotéis e restaurantes, abaixo dele 6 milhões de trabalhadores, que começaram a perder seus empregos. Muita gente não está saindo à noite, não vai almoçar fora, isso leva ao desemprego. E muitos desses, talvez 60% ou um pouco mais vive da informalidade. Uma pessoa desempregada passa a se alimentar mal e fica menos resistente ao vírus”, continuou.

“A economia tem a sua importância nessa crise, mas vejo muito alarmismo. Temos de nos preocupar sim, sempre disse isso, mas não com esse alarmismo todo, porque vamos passar por isso.”

Ele acrescentou que, na área da saúde, os hospitais das Forças Armadas vão reforçar o atendimento para internar civis e que estão sendo preparados também hospitais de campanha.

“Um país só estará imune ao vírus quando uma parte da população for infectada, já que não tem vacina, e adquirir os anticorpos. Agora, o que nós queremos é que essas pessoas que vão se infectar infelizmente, isso aconteça num espaço de tempo maior.”

Bolsonaro pede a Paulo Guedes criação de ‘voucher coronavírus’