TCU afasta da função auditor que fez ‘relatório paralelo’ para Bolsonaro
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu afastar das atividades na supervisão da auditoria Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, após abertura de investigação interna sobre a elaboração de um relatório paralelo que defendia a tese de supernotificações de óbitos de Covid...
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu afastar das atividades na supervisão da auditoria Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, após abertura de investigação interna sobre a elaboração de um relatório paralelo que defendia a tese de supernotificações de óbitos de Covid.
O servidor estava lotado, desde março, na Secretaria de Orientação, Métodos, Informações e Inteligência e Combate à Corrupção do TCU. Antes, atuou na Secretaria de Controle Externo da Saúde e fazia o acompanhamento de repasses federais aos estados.
O Antagonista revelou ontem a identidade do auditor e o teor do documento que subsidiou as declarações de Jair Bolsonaro, de que 50% das mortes registradas em 2020 teriam outras causas — o presidente depois se corrigiu. Crusoé mostrou também que o relatório foi incluído no sistema do TCU no domingo, pouco antes de ser utilizado pelo presidente.
Alexandre Marques teria ligações com os filhos de Bolsonaro e costuma usar suas redes sociais para divulgar fake news sobre a pandemia.
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