Surto de Mpox no Brasil: Casos superam 1.000 ocorrências em 2024
O Brasil enfrenta um surto de mpox com mais de 1.000 casos em 2024. Sudeste lidera números.
O Brasil registrou mais de mil casos de mpox somente este ano. Segundo um informe semanal do Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira semana de setembro foram contabilizados 1.015 casos prováveis ou confirmados da doença, ultrapassando o total de 2023, quando cerca de 800 ocorrências foram registradas.
O Sudeste brasileiro lidera em número de casos, concentrando 80% das notificações. O estado de São Paulo contabilizou 533 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 224, Minas Gerais com 56 e Bahia com 40. Amapá e Piauí são os únicos estados sem registros até o momento.
Quais são as Áreas mais Afetadas pela Mpox?
A cidade de São Paulo lidera a lista de municípios com o maior número de ocorrências confirmadas e prováveis, seguida pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília. O perfil dos casos confirmados e prováveis de mpox é predominantemente composto por homens, com mais de 900 casos, principalmente na faixa etária de 18 a 39 anos.
Como o Mpox Afeta Diferentes Grupos Populacionais?
Apenas um único caso foi registrado em crianças de até quatro anos, e não houve ocorrências contabilizadas em gestantes até agora. Isso sugere uma predisposição maior da doença em adultos jovens, com uma incidência mínima em crianças pequenas e gestantes.
- Adultos: A maior parte dos casos está na faixa de 18 a 39 anos.
- Crianças: Apenas um caso registrado em crianças de até quatro anos.
- Gestantes: Nenhum registro até o momento.
Quais São as Consequências da Mpox no Brasil?
Mais de 70 hospitalizações por mpox foram notificadas este ano, sendo que cinco pessoas precisaram de internação em UTI. No entanto, não houve registros de mortes no país em 2024, e a nova variante 1b, identificada na República Democrática do Congo em setembro do ano passado, não foi notificada no Brasil.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem monitorado de perto os casos de mpox e tomado medidas para controlar a propagação da doença. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, onde surtos da doença têm sido registrados desde 2022.
Manter-se atualizado sobre os casos e seguir as recomendações das autoridades de saúde podem fazer toda a diferença na prevenção e controle da mpox. Com a supervisão e divulgação correta, é possível entender melhor o cenário da doença no Brasil e trabalhar em políticas públicas eficazes que tratem e previnam a propagação do mpox.
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