O plenário do Supremo Tribunal Federal pode começar a julgar, nesta quinta-feira (17) a ação do Partido Novo que questiona a constitucionalidade do aumento do fundo eleitoral.

O julgamento estava marcado para quarta-feira (16), mas foi adiado em razão da suspensão do julgamento sobre restrições da propaganda partidária em jornais, que será retomado hoje.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu no Supremo a rejeição da ação. O Senado e a Câmara também se manifestaram pela rejeição, além da Advocacia-Geral da União. 

O documento da Câmara, assinado pelo presidente Arthur Lira, afirma que não houve usurpação alguma da competência do Poder Executivo pelas Casas Congressuais.

Já de acordo com o governo, não se está diante da criação de um novo fundo eleitoral.

A ação foi movida pelo Novo e pede a anulação de trecho do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias que R$ 5,7 bilhões para o Fundão Eleitoral de 2022.

O partido afirma que o valor do repasse é inconstitucional e que ocorreu desvio de finalidade na utilização de recursos públicos.