STJ proíbe Ricardo Coutinho de trabalhar em Brasília
A ministra do STJ Laurita Vaz negou pedido do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho para trabalhar em Brasília, de segunda a sexta, como presidente da Fundação João Mangabeira, vinculada ao seu partido, o PSB...
A ministra do STJ Laurita Vaz negou pedido do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho para trabalhar em Brasília, de segunda a sexta, como presidente da Fundação João Mangabeira, vinculada ao seu partido, o PSB.
Alvo da Operação Calvário, Coutinho é acusado de liderar um esquema de corrupção que teria desviado R$ 134 milhões do estado, durante seus dois mandatos, entre 2011 e 2018.
Ele chegou a ser preso em dezembro do ano passado, mas foi solto pelo ministro Napoleão Nunes Maia, durante o plantão do STJ. Agora, é candidato a prefeito de João Pessoa.
Neste ano, a Sexta Turma do tribunal confirmou a soltura, mas impôs a proibição de manter contato com outros investigados e de sair de João Pessoa, cidade onde tem residência fixa.
A defesa de Coutinho alegou que antes de ser alvo da operação já comandava a fundação em Brasília e que retornava à capital paraibana somente nos fins de semana.
Ao negar o pedido, Laurita Vaz afirmou que ele não comprovou a necessidade de trabalhar em Brasília e a autorização tornaria inócua a fiscalização sobre as demais restrições e obrigações: de não manter contato com demais investigados e comparecer regularmente perante a Justiça local.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)