‘Qual o andar?’: STJ vai gastar R$ 3,7 milhões com ascensoristas
Em meio à pandemia da Covid-19, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou um edital milionário para contratar 35 “operadores de elevador”...
Em meio à pandemia da Covid-19, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou um edital milionário para contratar 35 “operadores de elevador”.
O valor da contratação, segundo a previsão do edital? R$ 3,7 milhões.
O serviço será terceirizado. As empresas interessadas em participar do pregão poderão começar a mandar suas propostas no próximo dia 22.
Em razão das medidas de isolamento social, o contrato será assinado, mas será executado aos poucos: os ascensoristas serão chamados a trabalhar conforme convocações específicas da diretoria do STJ.
“Considerando o disposto no Decreto Legislativo n. 6, de 2020, na Lei n. 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e na Resolução STJ/GP n. 4 de 16 de março 2020, como normas editadas ante o cenário de pandemia e estado de calamidade causados pelo advento do coronavírus (COVID-19), os postos de trabalho serão preenchidos, gradativamente, por meio de ordem de serviço emitida pela Coordenadoria de Serviços Gerais/SAD/STJ, unidade gestora.”
O pregão chamou atenção de servidores do tribunal, que não entendem a necessidade da contratação.
A verdade é que são poucos os prédios públicos, em Brasília e no país, que não mantêm gente dentro do elevador para apertar o botão.
Do STJ às varas da Justiça comum, passando pelos ministérios, há ascensoristas em “elevadores públicos” e exclusivos para as autoridades.
Na Câmara e no Senado, tem ascensorista até para levar deputados e senadores de um único andar para o outro: da chamada chapelaria, na entrada do Congresso, para o andar onde ficam os plenários.
Veja a capa do edital:
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