STF travou Lava Jato ao enviar casos para Justiça Eleitoral
Ao enviar para a Justiça Eleitoral casos de corrupção e lavagem de dinheiro associados a crimes de caixa 2, o STF travou a Lava Jato. Dos quase 80 casos que chegaram à segunda instância, apenas três tiveram denúncias aceitas e dez foram arquivados. Não houve condenação...
Ao enviar para a Justiça Eleitoral casos de corrupção e lavagem de dinheiro associados a crimes de caixa 2, o STF travou a Lava Jato. Dos quase 80 casos que chegaram à segunda instância, apenas três tiveram denúncias aceitas e dez foram arquivados. Não houve condenação.
Segundo o Estadão, a maior parte dos procedimentos tem origem na Operação Lava Jato e segue na fase de investigação, sem acusações apresentadas pelos promotores.
As ações que tiveram denúncias aceitas tramitam em São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul. Entre os inquéritos arquivados, os trabalhos foram paralisados ainda na fase de investigação. Entre eles estão quatro procedimentos no Distrito Federal que, segundo o Tribunal Regional Eleitoral, foram apenas parcialmente arquivados em relação às suspeitas de crime eleitoral.
Segundo o jornal, “em comparação com o histórico da força-tarefa de Curitiba, o ritmo das investigações segue em passos mais lentos na Justiça Eleitoral”. Em março de 2015, quando a Lava Jato completou um ano, a Justiça Federal no Paraná já havia aceitado 19 ações penais contra 82 réus e cinco ações civis públicas que envolviam empreiteiras”. A primeira sentença veio após sete meses de Operação.
Justiça Eleitoral serve para organizar eleições, não para processar criminosos.
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