STF mantém prisão de desembargadora acusada na Operação Faroeste
Por três votos a dois, a Segunda Turma do STF manteve a prisão preventiva da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia Maria do Socorro Barreto Santiago, detida desde novembro de 2019...
Por três votos a dois, a Segunda Turma do STF manteve a prisão preventiva da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia Maria do Socorro Barreto Santiago, detida desde novembro de 2019, registra O Globo.
Ela é um dos alvos da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de decisões judiciais e grilagem de terras na Bahia.
Na Segunda Turma, votaram pela manutenção da prisão o relator, Edson Fachin, mais Kassio Nunes Marques e Cármen Lúcia. Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes foram favoráveis à revogação da medida. Fachin argumentou que ainda há riscos à investigação caso Maria do Socorro seja solta.
Segundo o Ministério Público, a ex-presidente do TJ-BA foi flagrada em interceptação telefônica dando orientações a uma funcionária, quando estava proibida de manter contato com assessores.
“Ligou para uma de suas assessoras no TJ, orientando para impedir apreensão de seu celular e para ajustar reunião com outros desembargadores”, disse na sessão o subprocurador Wagner Batista.
A magistrada também é acusada de ostentar padrão de vida incompatível com sua função.
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