O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (foto), disse à Folha que a cidade vai aderir ao programa de escolas cívico-militares proposto pelo governador Tarcísio de Freitas.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na terça-feira a criação de escolas cívico-militares no estado.

O projeto é uma reação à decisão do governo Lula de cortar o programa nacional de fomento a essas instituições. A gestão militar será voltada às escolas com índices de rendimento inferiores à média estadual, sendo atrelada também a taxas de vulnerabilidade social.

Poderão participar do projeto tanto escolas estaduais quanto municipais.

A aprovação do projeto na Alesp ocorreu após confronto entre estudantes e policiais após a invasão do plenário da Casa.

Vídeos mostram estudantes formando um cordão humano para empurrar a tropa de choque.

O confronto não chegou aos níveis de violência vistos quando, em dezembro, um grupo de vândalos invadiu a Alesp contra o projeto de lei que abriu caminho para a privatização da Sabesp.