SP nega que mudança em critério de UTI facilite reabertura
Um dia depois de anunciar mudanças em alguns critérios do plano de reabertura do estado, representantes do governo paulista negaram que a intenção seja facilitar ainda mais a flexibilização...
Um dia depois de anunciar mudanças em alguns critérios do plano de reabertura do estado, representantes do governo paulista negaram que a intenção seja facilitar ainda mais a flexibilização.
Entre as mudanças, como noticiamos ontem, está uma alteração no percentual mínimo necessário de ocupação de leitos de UTI por Covid-19. Até então, era exigida uma taxa de ocupação inferior a 60% — agora terá de ser menor do que 75% por 28 dias.
Na prática, cidades como a capital paulista — que hoje tem 60% de ocupação das UTIs — têm mais condições de avançar para a fase 4 (verde) do plano de reabertura. Atualmente, a cidade está na fase 3 (laranja).
“Ao contrário. O que foi feito foi um ajuste que permite uma mudança cada vez mais segura de uma fase para outra”, afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, adotou o mesmo discurso. “Nenhum de nós vai colocar em risco o esforço que foi feito até aqui. Custou muito caro para todos nós. Vamos manter esse compromisso”, disse.
“A recalibragem visa a manter a segurança e também garantir normas mais restritivas nas mudanças de fase. […] Mas nada impede que os setores [econômicos] possam ser ouvidos”, ponderou o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Hãhã…
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