A solução de Fachin
Relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin defende que investigações sobre corrupção e caixa 2 sejam enviadas preliminarmente para a Justiça comum e não a Justiça Eleitoral. Ele deve repetir no julgamento de hoje no plenário -- que pode enterrar a Lava Jato, mandando tudo para a Justiça Eleitoral -- o que já vem propondo na Segunda Turma da Corte...
Relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin defende que investigações sobre corrupção e caixa 2 sejam enviadas preliminarmente para a Justiça comum e não a Justiça Eleitoral.
Ele deve repetir no julgamento de hoje no plenário — que pode enterrar a Lava Jato, mandando tudo para a Justiça Eleitoral — o que já vem propondo na Segunda Turma da Corte.
Para ele, casos que envolvem pagamento de propina por meio de doações eleitorais não declaradas devem primeiro ser enviadas à Justiça comum.
Como tem mais expertise para apurações complexas, uma vara criminal faria a análise mais minuciosa do caso, para verificar se de fato há contrapartida oferecida em troca da doação.
Constatada a corrupção, o caso ficaria na própria vara. Se for verificada somente uma doação não declarada, sem um favor em troca, aí sim se faria a remessa à Justiça Eleitoral.
“Ou há um determinado delito tipificado na legislação penal comum, ou há o delito de índole eleitoral”, já disse o ministro num dos julgamentos sobre o assunto.
O procedimento inverso, de remeter o caso primeiro a um juiz eleitoral, poderia minar a apuração, por falta de estrutura e tempo para encontrar os indícios da propina, especialmente quando se tenta ocultar o repasse com a lavagem de dinheiro ou evasão de divisas.
Como cada ministro já votou na questão que pode enterrar a Lava Jato
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