Solto por equívoco, ex-gerente da Petrobras vai voltar para a cadeia
Solto hoje por equívoco da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves terá que voltar para a cadeia...
Solto por equívoco da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba na semana passada, o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves terá que voltar para a cadeia.
Condenado a 17 anos de prisão por corrupção, lavagem e organização criminosa, ele deixou Complexo Médico-Penal na semana passada, depois que a defesa afirmou que ele só estava preso em razão da condenação em segunda instância.
Hoje, a pedido do Ministério Público Federal, o juiz Luiz Antonio Bonat, que conduz a Lava Jato na primeira instância, afirmou que havia contra ele uma prisão preventiva.
“A prisão preventiva de Roberto Gonçalves permanece hígida e seus fundamentos ainda são idôneos para amparar a sua prisão”, escreveu o magistrado.
Sucessor de Pedro Barusco, Gonçalves foi acusado de receber propina em contratos
para construção de sondas entre a Petrobras, a Sete Brasil e estaleiros nacionais e estrangeiros.
Foram encontrados mais de US$ 4 milhões em contas no exterior e, na época da condenação, a prisão preventiva foi decretada pelo “risco de dissipações de ativos”.
“Nem todos os esquemas criminosos foram processados, nem todos os ativos foram sequestrados, nem todas as transações das contas no exterior foram esclarecidas”, registrou a sentença.
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