Sobreviventes de rave atacada pelo Hamas processam Israel
Um grupo de 50 sobreviventes de um dos primeiros ataques do Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro, resolveu entrar na Justiça contra o estado israelense, por suposta negligência na proteção de suas vidas...
Um grupo de 50 sobreviventes de um dos primeiros ataques do Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro, resolveu entrar na Justiça contra o estado israelense, por suposta negligência na proteção de suas vidas.
Cobrando uma indenização próxima a 200 milhões de shekels (ou cerca de 50 milhões de reais, na cotação atual), o grupo quer responsabilizar o governo de Benjamin Neanyahu pelas mortes ocorridas durante uma rave na região do deserto de Negev, a poucos quilômetros da divisa de Gaza.
O número originalmente divulgado, de 260 mortos, seria inclusive maior, indicam os autores da ação. “O Hamas assassinou 364 participantes na festa e sequestrou 40, alguns já libertados e outros que continuam desaparecidos. Muitos ficaram feridos física ou mentalmente, incluindo os que apresentam esta queixa”, argumenta o grupo de sobreviventes. Foi naquela rave – uma edição da festa brasileira “Universo Parallelo” – que estavam parte significativa das 1.180 mortes causadas pelo grupo terrorista.
A ação do Hamas sobre a rave – que incluíram uma série de foguetes disparados a partir da faixa de Gaza, assim como a ação em terra de atiradores recrutados pelas forças palestinas – foi uma das primeiras a ser fartamente documentada por meio de imagens, vídeos e relatos em redes sociais de alguns dos presentes.
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