A “simples guarda de valores” de Geddel
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou ao STF na sexta-feira que a origem dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador decorre da "simples guarda de valores em espécie", feita a partir de "investimentos no...
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou ao STF na sexta-feira que a origem dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador decorre da “simples guarda de valores em espécie”, feita a partir de “investimentos no mercado de incorporação imobiliária, com dinheiro vivo”, registra a Agência Brasil.
A justificativa consta na resposta à denúncia feita em dezembro do ano passado pela PGR pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
De acordo com a defesa, Geddel, o irmão Lúcio e a mãe Marluce não podem ser acusados dos crimes porque a denúncia está baseada em uma “verdadeira teia de ilações e suposições”.
Para a Polícia Federal, parte do dinheiro resulta de esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição.
“A investigação é relatada no STF pelo ministro Edson Fachin. Não há data para o julgamento sobre o recebimento da denúncia, quando a família Vieira Lima poderá se tornar ré. O inquérito será analisado pela Segunda Turma do tribunal, composta pelos ministros Dias Toffoli, Glmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, além de Fachin.”
Geddel é um homem de sorte.
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