Silvio Almeida substitui Dino na lacração
Com a peregrinação de Flávio Dino no Senado, Silvio Almeida (foto) decidiu substituir o ministro da Justiça e Segurança Pública na lacração e cobrar “urgente e essencial” regulação das plataformas digitais...
Com a peregrinação de Flávio Dino no Senado, Silvio Almeida (foto) decidiu substituir o ministro da Justiça e Segurança Pública na lacração e cobrar “urgente e essencial” regulação das plataformas digitais.
Após a invasão do perfil da primeira-dama Janja no X, antigo Twitter, o ministro dos Direitos Humanos afirmou que as redes sociais “falham miseravelmente” em garantir a segurança do usuário, além de permitir o “discurso de ódio, da misoginia e da intolerância”.
“É espantosa, mas não surpreendente, a postura das redes sociais, particularmente da plataforma X (antigo Twitter), que falham miseravelmente em garantir a segurança do usuário. E o pior: ainda são lenientes e permissivas diante do discurso de ódio, da misoginia e da intolerância.
Exemplo disso é a invasão criminosa do perfil da primeira-dama Janja, que é alvo de ataques frequentes neste ambiente, sem que nenhuma providência seja tomada por parte da plataforma. A ela, toda minha solidariedade.
Mais uma vez, as redes sociais demonstram não ter nenhum compromisso com o usuário, seja ele quem for. Aqui as pessoas são completamente livres para ofender umas às outras, difamar e caluniar, sem nenhum tipo de consequência ou responsabilização.
O resultado é dor, sofrimento e danos irreversíveis à reputação e até à saúde mental.
A regulação das plataformas é providência urgente e essencial”, escreveu o ministro na rede social X.
Hackers já são considerados criminosos pela legislação em vigor e devem ser punidos pela Justiça, sejam quais forem seus alvos. A regulação das redes sociais, sob pretexto de estabelecer limites e responsabilidades a usuários e plataformas pelas publicações realizadas, pode dar margem, a depender do texto do projeto e da agência responsável pela fiscalização, à censura de verdades inconvenientes e à perseguição de natureza política.
O Antagonista exerce vigilância permanente contra o oportunismo.
Leia também:
Direitos humanos só para amigos
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)