Silva e Luna está blindado na Petrobras
Não é segredo para ninguém que o Centrão está de olho no cargo do general Luna e Silva na Petrobras e espera o momento certo para dar o bote. Mas auxiliares de Jair Bolsonaro disseram a O Antagonista que uma mudança agora seria malvista pelo mercado e ainda daria munição contra o presidente no TCU -- que ontem abriu investigação para apurar a interferência de Bolsonaro na companhia...
Não é segredo para ninguém que o Centrão está de olho no cargo do general Luna e Silva na Petrobras e espera o momento certo para dar o bote. Mas auxiliares de Jair Bolsonaro disseram a O Antagonista que uma mudança agora seria malvista pelo mercado e ainda daria munição contra o presidente no TCU — que ontem abriu investigação para apurar a interferência de Bolsonaro na companhia.
Desde a semana passada, com a alta o petróleo e o reajuste aplicado pela Petrobras, lideranças políticas do Congresso passaram a atacar a gestão de Luna e Silva. Um dos mais entusiasmados é Arthur Lira, que classificou o aumento dos combustíveis como “um tapa na cara” da sociedade.
“Me causou espanto a insensibilidade da Petrobras com os brasileiros”, disse o presidente da Câmara. No fim de semana, Eduardo Cunha, que se aproximou do PP de Lira, escreveu no Twitter que havia sido “assaltado” ao abastecer.
A pressão do Congresso teve que ser amortecida por Ciro Nogueira, que ponderou com Bolsonaro sobre o risco de alimentar o processo no TCU. O presidente cogitou “jogar” a conta de uma eventual troca de Luna e Silva no colo dos caminhoneiros. Hoje, porém, a queda do preço do barril foi recebida com alívio no Planalto.
Por enquanto, o general está blindado.
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