Setor produtivo silencia sobre operação de Moraes contra empresários bolsonaristas
Questionadas por O Antagonista sobre a operação de busca e apreensão contra bolsonaristas que defenderam o autogolpe, as principais entidades empresariais dos estados em que atuam esses empresários optaram por não se manifestar sobre a questão...
![Setor produtivo silencia sobre operação de Moraes contra empresários bolsonaristas](https://cdn.oantagonista.com/uploads/2022/08/Fiesp-predio-divulgacao-1024x576.jpg)
Questionadas por O Antagonista sobre a operação de busca e apreensão contra bolsonaristas que defenderam o autogolpe, as principais entidades empresariais dos estados em que atuam esses empresários optaram por não se manifestar sobre a questão.
A reportagem buscou as federações das indústrias de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A Fiesp, que representa São Paulo, disse que não comentaria a questão. A Fiergs, do Sul, afirmou apenas que “a entidade não faz declarações sobre opiniões individuais”. Os assessores da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), onde se situa a Mormaii, empresa de um dos investigados, não foi encontrada durante todo o dia para comentar a questão.
A Fiesc, no entanto, já se posicionou sobre as eleições deste ano – em um manifesto que não cita a palavra “democracia” em nenhum momento.
“Neste momento decisivo para o País, a indústria de Santa Catarina reafirma a sua crença e o seu compromisso com a livre iniciativa e a liberdade econômica. Defendemos que a eleição seja pacífica, que garanta a segurança do eleitor e o respeito a sua vontade, num processo confiável e auditável.”
À Folha, o presidente-executivo da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci, defendeu o dono do Coco Bambu, Afrânio Barreira Filho. “É claro que ele é bolsonarista, ele tem proximidade com o presidente. Mas nessa questão de associar ele a golpe, eu, pessoalmente, não prospero.”
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