Sergio Moro faz uma pergunta a você
Hoje, foi publicada a terceira coluna de Sergio Moro na Crusoé, intitulada O Senhor das Moscas. Há quinze dias, na segunda contribuição para a revista digital (Rumo a Nogales), o ex-juiz e ex-ministro debruçou-se sobre as razões que podem levar uma nação a fracassar e faz uma pergunta a você. Leia: "Consta no livro Por que as nações fracassam, de Daron Acemoglu e James Robinson, uma comparação entre as cidades gêmeas de Nogales: uma no Arizona, Estados Unidos, outra em Sonora, México. O retrato das duas cidades separadas apenas pela fronteira já virou um novo clássico do pensamento político. Aos que ainda não conhecem, faço uma breve síntese...
Hoje, foi publicada a terceira coluna de Sergio Moro na Crusoé, intitulada O Senhor das Moscas. Há quinze dias, na segunda contribuição para a revista digital (Rumo a Nogales), o ex-juiz e ex-ministro debruçou-se sobre as razões que podem levar uma nação a fracassar:
“Consta no livro Por que as nações fracassam, de Daron Acemoglu e James Robinson, uma comparação entre as cidades gêmeas de Nogales: uma no Arizona, Estados Unidos, outra em Sonora, México.
O retrato das duas cidades separadas apenas pela fronteira já virou um novo clássico do pensamento político. Aos que ainda não conhecem, faço uma breve síntese.
Na obra, os autores questionam por que cidades tão próximas – e com tanto em comum em matéria de clima, perfil populacional, cultura, ancestrais e história (até 1853 ambas faziam parte do mesmo país, o México) – apresentariam, atualmente, tantas características diferentes?
Os habitantes de Nogales, Arizona, têm renda anual média de cerca de 30 mil dólares, o triplo daqueles da cidade irmã, e as condições de vida, incluindo segurança, infraestrutura, acesso a serviços de saúde e expectativa de vida, são muito superiores em relação a Nogales, Sonora.
As duas cidades fronteiriças são utilizadas pelos autores para defender a tese principal do livro: as instituições políticas e econômicas fariam a sorte de uma e outra Nogales. Seriam elas a ‘principal causa das diferenças de nível de prosperidade econômica de um lado e de outro da fronteira’. Instituições de caráter inclusivo promoveriam democracia, integridade e desenvolvimento, enquanto instituições de caráter extrativista gerariam autoritarismo, corrupção e pobreza.”
Você pode ler aqui a coluna completa na Crusoé (aberta para não assinantes).
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