Senador do PSDB se queixa de possível aliança nacional "de cima pra baixo" Senador do PSDB se queixa de possível aliança nacional "de cima pra baixo"
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Senador do PSDB se queixa de possível aliança nacional “de cima para baixo”

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Diego Amorim
3 minutos de leitura 16.02.2022 10:22 comentários
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Senador do PSDB se queixa de possível aliança nacional “de cima para baixo”

Como noticiamos, dirigentes do PSDB, do MDB e da União Brasil se reuniram ontem à noite para discutir a possibilidade de aliança nacional para as eleições deste ano, com ou sem federação. O senador tucano Rodrigo Cunha (foto), de Alagoas, disse a O Antagonista que considera o diálogo entre legendas "fundamental para a democracia", mas ponderou que uma eventual federação entre esses partidos -- sobretudo entre PSDB e MDB -- enfrentaria "obstáculos intransponíveis"...

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Diego Amorim
3 minutos de leitura 16.02.2022 10:22 comentários 0
Senador do PSDB se queixa de possível aliança nacional “de cima para baixo”
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Como noticiamos, dirigentes do PSDB, do MDB e da União Brasil se reuniram ontem à noite para discutir a possibilidade de aliança nacional para as eleições deste ano, com ou sem federação.

O senador tucano Rodrigo Cunha (foto), de Alagoas, disse a O Antagonista que considera o diálogo entre legendas “fundamental para a democracia”, mas ponderou que uma eventual federação entre esses partidos — sobretudo entre PSDB e MDB — enfrentaria “obstáculos intransponíveis”.

“O problema das federações é que as realidades políticas nacionais nem sempre são iguais às realidades políticas locais e, por isso, em alguns casos, esta aliança ‘de cima para baixo’ tem entraves.”

Cunha, que preside o PSDB em Alagoas e está na metade do seu mandato, é pré-candidato ao governo estadual. O senador deu o exemplo dele para rechaçar aliança com o MDB.

“Não há chances, em Alagoas, de eu estar no mesmo palanque do senador Renan Calheiros e do governador Renan Filho, ambos do MDB, uma vez que estamos em um campo político totalmente diverso e enxergamos a prática política de forma diferente.”

O senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, pensa da mesma forma.

“Acho muito complicado pensar em uma aliança nacional, principalmente com o MDB. Nós temos as nossas particularidades regionais. Quando eles negociam de presidente para presidente, eles sabem das divergências regionais, mas não sabem tudo. Acho muito difícil o PSDB e o MDB, por exemplo, conviverem aqui no Amazonas. Essas coisas tendem a pesar e eu espero que pesem. Essa conversa com o MDB me incomoda.”

No estado, Valério está em campo político oposto ao do também senador Eduardo Braga, que lidera a bancada do MDB.

A senadora Mara Gabrilli, de São Paulo, afirmou a este site ser “natural e importante que os partidos conversem para unir forças” nacionalmente, pois acredita que “uma vitória de Bolsonaro ou Lula será muito ruim para o Brasil”. Em São Paulo, PSDB e MDB geralmente caminham juntos.

Mara defendeu a pré-candidatura de João Doria, que venceu as prévias tucanas em novembro do ano passado.

“O pré-candidato do PSDB é o João Dória e ele está preparado para conduzir e reconstruir o país. Temos outros nomes excelentes, como a Simone Tebet, do MDB. Tenho a esperança de que, no momento certo, aqueles que buscam o melhor caminho para o Brasil chegarão a um consenso e caminharão juntos em torno do candidato que tiver a maior viabilidade para disputar a presidência.”

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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