Sem licitação, nova ponte entre TO e MA custará R$ 171 milhões
Contratação do consórcio responsável pela ponte foi formalizada nesta terça, 31, pelo Ministério dos Transportes
O Ministério dos Transportes formalizou nesta terça-feira, 31, a contratação do consórcio responsável pela edificação de uma nova ponte para ligar os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão.
Ao todo, serão investidos 171 milhões de reais na nova estrutura, que, por ser uma contratação emergencial, dispensa a necessidade de licitação, conforme publicou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Diário Oficial da União.
A nova ponte será construída sobre o Rio Tocantins, na BR-226, substituindo a antiga Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no domingo, 22.
O consórcio Penedo-Neópolis, que inclui as empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada, foi selecionado para liderar o projeto.
Entre as melhorias planejadas, a nova estrutura contará com uma ciclovia e terá um aumento de sete metros em largura em comparação à ponte anterior.
A modernização é considerada vital não apenas para o deslocamento da população local, mas também para facilitar o escoamento da produção e o transporte de mercadorias entre os dois estados.
Os danos da antiga ponte
A antiga ponte, inaugurada em 1961, já apresentava problemas significativos, conforme apontado em um relatório do DNIT de 2020, que registrou danos em 14 dos 16 pilares que sustentavam a estrutura.
A última reforma ocorreu entre 1998 e 2000.
Mesmo assim, nenhum centavo dos 35,6 milhões de reais repassados aos municípios de Aguiarnópolis e Estreito, via emendas parlamentares, foram direcionados à reforma da estrutura.
Leia mais: Para onde foram as emendas enviadas às cidades da ponte que colapsou?
Buscas suspensas
As causas do colapso da ponte estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
Enquanto isso, a Marinha do Brasil anunciou que as buscas por vítimas foram temporariamente suspensas devido ao aumento das chuvas na região.
O incremento na vazão comprometeu as operações de mergulho e o uso de drones subaquáticos.
A Marinha informou estar desenvolvendo um plano estratégico para continuar com a retirada das vítimas assim que as condições climáticas permitirem.
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