Sem garantia do depoimento de Pazuello, CPI foca em 2 linhas de investigação
Como noticiamos há pouco, a cúpula da CPI da Covid já trabalha com a hipótese de o Supremo Tribunal Federal (STF) garantir a Eduardo Pazuello o direito de ele ficar calado na comissão. O depoimento do ex-ministro da Saúde está previsto para a próxima quarta-feira (19)...
Como noticiamos há pouco, a cúpula da CPI da Covid já trabalha com a hipótese de o Supremo Tribunal Federal (STF) garantir a Eduardo Pazuello o direito de ele ficar calado na comissão. O depoimento do ex-ministro da Saúde está previsto para a próxima quarta-feira (19).
Senadores do chamado G7 da CPI, que inclui opositores e “independentes”, acreditam que, com os depoimentos colhidos até aqui, já há bastante material para se chegar a duas conclusões:
1) Havia uma espécie de “gabinete paralelo” na condução da pandemia pelo governo federal, que atuava alheio ao Ministério da Saúde e envolvia, por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro e defensores da cloroquina como Nise Yamaguchi;
2) Houve omissão por parte do governo Bolsonaro na aquisição de vacinas contra a Covid ainda em 2020, o que, no entender da maioria dos integrantes da CPI, ficou evidente em depoimentos como os dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e do ex-CEO da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo.
Para não contrariar o STF em eventual decisão favorável a Pazuello, senadores vão encarar o possível silêncio do general como mais um indício de que essas duas linhas de investigação fazem sentido.
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