A campanha de Tarcísio Gomes de Freitas (foto) ao governo de São Paulo segue, em termos de preferência do eleitorado, próxima de Rodrigo Garcia (PSDB) e ainda distante de Fernando Haddad (PT). Uma coisa, no entanto, separa o candidato do Republicanos dos dois: o tamanho do caixa.

Até o momento, o ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro declarou ter captado R$ 6,7 milhões para uso na campanha. O valor no entanto é de 35% – pouco mais de um terço – que os quase R$ 19 milhões declarado por Garcia. A campanha de Haddad tem R$14,9 milhões para gastar nessa campanha.

Uma das principais diferenças é a quantidade e o tamanho das injeções que os partidos fizeram nestas campanhas com o fundão eleitoral: Garcia tem 98,7% do seu caixa composto de repasses do União Brasil (R$ 10 milhões) e do PSDB (R$ 8,7 milhões). Haddad recebeu R$ 9, 8 milhões do PT, e outros R$ 5 milhões do PDB, partido da vice, Lúcia França.  Juntos, eles representam 99,95% do que o petista recebeu.

O repasse que o Republicanos fez a Tarcísio, de R$ 3,4 milhões, representa pouco mais de 51% do que sua campanha juntou até agora. Assim como Jair Bolsonaro, o ex-ministro aposta na doação de pessoas físicas para o restante.