Sem acordo em PEC, Auxílio Brasil de R$ 400 pode ficar apenas para o Natal
Diante da falta de acordo sobre o teor da PEC dos Precatórios, o Palácio do Planalto já trabalha com uma espécie de Plano B para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 apenas na semana do Natal...
Diante da falta de acordo sobre o teor da PEC dos Precatórios, o Palácio do Planalto já trabalha com uma espécie de Plano B para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 apenas na semana do Natal.
Pelo cronograma estabelecido inicialmente pelo Planalto, assim que a proposta fosse aprovada pelo Senado, haveria tempo hábil para custear o novo programa já na primeira semana de dezembro.
Contudo, o texto enfrenta resistência entre os senadores e deve ser fatiado: a parte consensual seria promulgada na primeira semana de dezembro; a que depende de acordo entre Câmara e Senado, na segunda ou terceira semana de dezembro.
Com isso, o Ministério da Cidadania já trabalha com a hipótese de pagar o valor referente ao Bolsa Família no início do próximo mês, com uma parcela complementar até duas semanas depois.
Em entrevista coletiva concedida há pouco, o líder do governo no Senado e relator da PEC, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse que está trabalhando intensamente para tentar cumprir o cronograma a tempo de viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 no início de dezembro, mas ele não descartou um Plano B.
“Nós temos conversado com o ministro [da Cidadania] João Roma [sobre a possibilidade de atrasos no pagamento do novo Auxílio Brasil]. O ideal é que a gente delibere o quanto antes, mas acho que a equipe do Ministério da Cidadania e da Caixa Econômica Federal tem surpreendido com relação ao atendimento destes cronogramas, assim foi no Auxílio Emergencial e assim será no Auxílio Brasil”, disse há pouco o parlamentar (foto).
Pelo cronograma estabelecido em reunião realizada no Palácio do Planalto, com a participação do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o texto da PEC dos Precatórios será apresentado amanhã e votado na próxima terça-feira pela manhã na CCJ do Senado e, no plenário, pela tarde.
Como estamos mostrando desde ontem, Bezerra foi obrigado a fazer seis alterações no texto para conseguir obter apoio de bancadas como as do MDB e PSD. Mas, mesmo assim, o texto não é consenso entre os parlamentares.
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