Segundo 7 de Setembro de Lula poderá custar até R$ 7,4 milhões
Somente com arquibancadas, o governo federal pretende gastar R$ 1 milhão; em 2023, solenidade foi marcada pelo esvaziamento da Esplanada dos Ministérios
O governo Lula abriu processo licitatório para a contratação de empresa que ficará responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão e execução das ações para a realização do desfile de 7 de setembro de 2024.
Ao todo, o governo federal pretende gastar até 7,4 milhões de reais com a organização do evento, segundo a licitação. A expectativa é que a abertura dos envelopes ocorra em 31 de julho.
As arquibancadas contratadas pelo governo federal deverão comportar até 30 mil pessoas e todas as “as atrações e estruturas deverão estar adequadas para aspectos de acessibilidade que permitam ampla participação popular, independente das condições de cada cidadão”.
“Além disso, todo material impresso em lona, a ser produzido para o evento, deverá ter seu descarte de forma sustentável, preferencialmente com doação para cooperativas de recicláveis, que possam fazer o reaproveitamento do material”, informa o governo federal na licitação.
Tribunas
Segundo a cotação do governo federal, somente os serviços de coordenação foram orçados em 42 mil reais. As arquibancadas devem custar, no máximo, R$ 1 milhão. Serão montadas quatro tribunas. A mais cara delas ao valor de 375 mil reais.
Os serviços de sonorização foram orçados em R$ 95,7 mil e serão disponibilizados ao público dois painéis digitais: um no valor de R$ 252 mil e outro ao custo de R$ 244 mil.
Ainda conforme o certame, também está prevista a contratação de dois serviços de coffee break: um para 150 pessoas, ao custo de R$ 24,3 mil e outro para 600 convidados, ao valor de R$ 67 mil.
Como foi o 7 de setembro no ano passado?
O primeiro 7 de Setembro da gestão Lula 3 foi marcado pelo esvaziamento na Esplanada dos Ministérios. O governo federal afirmou que aproximadamente 30 mil pessoas compareceram ao desfile.
No entanto, várias arquibancadas da Esplanada estavam vazias durante os desfiles cívico-militares em Brasília. E boa parte das pessoas que compareceu ao desfile era claramente identificada com o PT ou com o governo Lula.
Além disso, a solenidade foi marcada por vários recados petistas à gestão anterior. Até o Zé Gotinha foi utilizado para tentar impor a marca lulista ao desfile deste ano. A primeira-dama, Janja, vestiu vermelho e “fez o L”.
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