Durante o depoimento do ex-secretário da Avisa José Ricardo Santana à CPI da Covid, o senador Jorginho Mello (PL-SC), um dos integrantes da “tropa de choque” do Planalto no colegiado, admitiu que uma “quadrilha” se instalou para tentar vender ao governo federal.

“Eu nunca vi isso. Uma pessoa esquecer o salário dele na Anvisa. É algo que me estranha. Eu estou convencido que o presidente Bolsonaro é uma pessoa de muita sorte, de muita proteção, porque se instalou uma quadrilha para tentar vender ao governo brasileiro e eles não conseguiram. Graças a Deus, porque queriam saquear o estado brasileiro”, disse Mello.

“Cada um que vem aqui é uma mentirada, uma conversa descabida. É um absurdo. O presidente Bolsonaro é um homem blindado. Tinha uma quadrilha montada, articulada”, complementou.

Apesar disso, ele foi rebatido pela senadora Simone Tebet (MDB-MS).

“Isso só mostra o quanto o presidente era um homem incompetente para nomear gente. Eu fui prefeita e sempre fui responsável pelas minhas indicações”, disse a parlamentar.