“São gravíssimas as afirmações”, diz Aziz, sobre alertas de Miranda a Bolsonaro
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que "são gravíssimas as afirmações" de Luis Miranda de que, como revelou mais cedo O Antagonista, alertou Jair Bolsonaro sobre indícios de corrupção na compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde...
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que “são gravíssimas as afirmações” de Luis Miranda de que, como revelou mais cedo O Antagonista, alertou Jair Bolsonaro sobre indícios de corrupção na compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde.
“Se tudo aquilo que ele está falando for verdade, ou parte for verdade, são gravíssimas as afirmações. Inclusive sobre a questão do pixuleco. Que o [Eduardo] Pazuello, no dia que estava saindo, ele fala que foi demitido porque não aceitava corrupção. Estou dizendo o que ouvi dele agora dele numa entrevista. E agora cabe a nós agora, à CPI, independente de A ou B, a gente não pode desmerecer uma informação que ele está dando ao Brasil”, disse o senador.
Como mostramos mais cedo, Miranda disse que também entregou documentos a Bolsonaro. A negociação no Brasil é intermediada pela Precisa Medicamentos, representante da indiana Bharat Biotech.
“Ele disse que levou ao presidente documentos. Não vi os documentos, não posso afirmar. Estamos sabendo disso agora. Não tinha o volume de informações que ele deu”, disse o senador a jornalistas no Senado.
O irmão do deputado Luis Miranda, Luis Ricardo, é servidor da Saúde e disse ter sido pressionado a assinar uma ordem de pagamento para uma terceira empresa para aquisição de 4 milhões de doses. O contrato com a Precisa, de R$ 1,6 bilhão, encomendou 20 milhões, mas até hoje nenhuma foi entregue.
Omar Aziz destacou a declaração de Luis Miranda de que ele teria ouvido de Bolsonaro que a Polícia Federal seria acionada para investigar o caso. “Acabei de pedir o delegado da PF que trabalha com a gente, para pedir informação ao diretor-geral [Paulo Maiurino], para saber se houve inquérito para investigar a questão da Covaxin”, disse.
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