Sai padre Kelmon, entra Pablo Marçal
O coah deverá ser pré-candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo; o anúncio deve acontecer na próxima semana
Após filiar o padre Kelmon de olho na prefeitura de São Paulo, o PRTB escolheu seu candidato: o coach Pablo Marçal.
À Folha de S.Paulo, o presidente nacional do partido, Leonardo Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, afirmou que o anúncio será feito na próxima semana.
Segundo o dirigente, Pablo Marçal se filiou ao partido antes do fechamento da janela partidária e sua pré-campanha terá como motes o empreendedorismo, o resgate de valores da “política séria” e a inclusão social.
E padre Kelmon?
De olho na disputa pela prefeitura de São Paulo, padre Kelmon, que foi candidato a presidente da República em 2022, filiou-se ao PRTB em 6 de março. Na época, a presidente estadual do partido, Rachel de Carvalho, disse, em vídeo, que ele chegava à legenda para “fortalecer a nossa família com seus valores cristãos”.
Leonardo Araújo, no entanto, afirmou ao jornal que a aliança com padre Kelmon havia sido costurada pela gestão anterior e, posteriormente, a executiva da legenda avaliou que o coach Pablo Marçal seria um nome mais adequado para o pleito municipal.
A busca de Kelmon por um partido
Em janeiro, padre Kelmon afirmou que seria pré-candidato à prefeitura de São Paulo e tinha até escolhido um vice: o pastor Manoel Lopes Ferreira Junior.
O Partido Renovação Democrática (PRD), antigo PDT, sigla que vinha sendo mais especulada para lançá-lo como candidato, foi descartado.
Nem 1%
Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada em 20 de fevereiro, apontou que o Padre Kelmon não chega a 1% das intenções de voto na capital paulista.
Segundo o levantamento, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 33% das intenções de voto contra 32% do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na pesquisa estimulada que considera na disputa a deputada federal Tabata Amaral (PSB, com 9,7%), o deputado federal Kim Kataguiri (União, 5,2%), Marina Helena (Novo 3,3%) e Padre Kelmon (PRD, 0,7%). Brancos e nulos são 9,9%, e não sabe/não respondeu são 6,2%.
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