Rui Costa quer dinheiro das emendas para bancar obras do PAC
Segundo o ministro, 6.372 obras do programa vão precisar de destinações das emendas para serem executadas ao longo dos próximos anos
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, aproveitou sua participação na sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira, 30, para requisitar verbas das emendas parlamentares para bancar obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, 6.372 obras do programa vão precisar de destinações das emendas para serem executadas ao longo dos próximos anos.
Essas obras fazem parte do PAC Seleções, que contempla empreendimentos em áreas como saúde, educação e esporte. As construções foram apresentadas pelos governos estaduais e avaliadas pelo governo federal.
“O Novo PAC não é apenas do Executivo, tem o apoio do Senado e da Câmara e participação dos entes estaduais e municipais. O PAC não é apenas investimento de Orçamento Geral da União. É uma parceria de Estados e municípios, não só de recursos próprios, mas de financiamentos dados pelo governo federal a Estados e municípios para atender seus pleitos de obras estruturantes”, disse Rui Costa.
Das obras que esperam emendas parlamentares e foram apresentadas por Costa no Senado, 2.762 são da área da saúde; 3.373 da educação; e 237 de esporte.
Apesar do apelo de Rui Costa, a ideia do governo de usar as emendas para bancar o novo PAC não teve adesão de muitos parlamentares ao longo deste ano. Deputados e Senadores costumam das preferências para outras formas de envio de recursos para redutos eleitorais, como as transferências especiais, ou emendas Pix, em que o recurso cai diretamente na conta das prefeituras sem a necessidade de que seja firmado um convênio ou termo de repasse.
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