Rubens Bueno: “Precisamos de um cessar-fogo entre as autoridades”
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito. Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes...
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito.
Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes: já são mais de 34 mil óbitos e 614 mil casos confirmados da doença no país, que continua se espalhando sem previsão concreta de pico ou coisa que o valha.
O deputado Rubens Bueno (Cidadania) disse que “a situação é preocupante”, porque “estados e municípios estão praticamente lançados à própria sorte, a depender do bom senso de cada prefeito e governador.”
Ele ponderou que é preciso levar em conta “as limitações mundiais em torno do novo coronavírus”, mas defendeu a ciência.
“Precisamos confiar na ciência como o caminho mais racional e seguro a ser seguido. O que vem ocorrendo no Brasil é que o presidente da República anuncia a cloroquina como remédio que resolve tudo, depois diz que se trata de uma ‘gripezinha’ ou desrespeita os milhares de mortos com o seu ‘e daí?’.”
O deputado acrescentou:
“Falta coordenação, liderança, respeito, trabalho. Diante da grandeza da crise, a resposta vem sendo canhestra. Precisamos deixar as vaidades políticas de lado, dar as mãos e baixar as armas. Precisamos de um cessar-fogo entre as autoridades para atravessar este momento. Infelizmente, até agora, o presidente da República não baixou o tom uma única vez, discutindo os meandros do poder, as eleições de 2022, o comando da PF no Rio. Enfim, ele discute apenas o que interessa ao seu projeto de poder pessoal e familiar.”
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